INDIVÍDUO COM LGMD: Ana
LGMD "Entrevista em destaque"
Nome: Ana Idade: 56 anos de idade
País: Estados Unidos
LGMD Sub-tipo: LGMD2A - também conhecida como Calpainopatia
Com que idade foi diagnosticado:
Por ter Distrofia Muscular, foi-me diagnosticada por volta dos 4 anos de idade. O diagnóstico específico de 2A só foi feito depois de um teste de ADN aos 46 anos.
Quais foram os seus primeiros sintomas:
O meu primeiro sintoma foi o facto de andar em bicos de pés e uma sensação "instintiva" que a minha mãe teve de que as coisas não estavam bem.
Tem outros familiares que sofrem de LGMD:
Não, sou a única pessoa da minha família.
Quais são, na sua opinião, os maiores desafios de viver com a LGMD?:
Para mim, é um desafio fazer parte da sociedade. Não poder entrar na casa de outras pessoas, pegar no carro e ir ou voar facilmente para outros lugares faz-me sentir excluído. É desanimador ver-me a lutar para me vestir e depois ouvir falar de todas as coisas maravilhosas que os meus amigos e familiares fazem. Quero ser incluída na vida das pessoas e não estar sempre a assistir de fora.
Qual é a sua maior realização:
Sinto-me orgulhoso pelo facto de ter terminado a faculdade e de ter tido uma carreira de sucesso. Navegar no mundo empresarial e competir por novos cargos foi difícil, mas consegui fazê-lo! Apesar de já não poder trabalhar, saber que fui capaz de ter sucesso enquanto o meu corpo se deteriorava faz-me sentir bem.
Como é que a LGMD o influenciou a tornar-se a pessoa que é hoje?
Penso que o facto de ter LGMD me ensinou a estabelecer prioridades. Não só nas tarefas, mas também na qualidade de vida. Tenho uma energia limitada e aprendi a gastá-la em coisas que fazem sentido para o panorama geral. A loiça suja no lava-loiça não é tão importante como passar tempo com o meu marido ou com um amigo.
Também acredito que o facto de ter as minhas próprias dificuldades me ajudou a ser mais compassivo com os outros que estão a passar por dificuldades.
O que quer que o mundo saiba sobre a LGMD:
Gostaria que eles soubessem como é debilitante e que é algo que pode ser curado! Com contribuições para a investigação, outros podem ajudar-nos a curar esta doença.
Se a sua LGMD pudesse ser "curada" amanhã, qual seria a primeira coisa que gostaria de fazer?:
Corria para o meu marido e dava-lhe um grande abraço!
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